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20080130

pensando alto e fingindo naturalidade

quem me conhece sabe que eu sou todo receioso, que gosto das coisas certas (sim, sou um transtornado obsessivo compulsivo wannabe), gosto de manter um certo equilíbrio entre coisas e pessoas. mas infelizmente, para mim, nem todas as pessoas possuem o que eu chamo de bom-senso. não é difícil de explicar e normalmente até consigo argumentar sobre, só que na prática é diferente e tornei-me mais noiado do que já sou! exemplos fáceis de entender são situações rotineiras, já que somos obrigados a viver e conviver todos os dias com pessoas que não escolhemos e muito menos que conhecemos! "tratar a pessoa da maneira que gostaríamos de ser tratados" só é um clichê porque diz tudo! mas será que agimos assim? sei que podemos surtar, existem outros problemas que influenciam, tornando-nos egoístas, insensíveis e mal-educados. é claro que não acho que temos que viver no mundo dos ursinhos carinhosos, mas para que haja um bom convívio entre os humanos, temos que nos propor a escutar, compreender, refletir e retribuir. e quando falo em retribuição, é a reciprocidade, é pagar com a mesma moeda, exatamente porque se você analisou os outros passos já concluiu como deve-se agir em uma determinada situação. isso tem muito a ver com humildade também!

analiso meus amigos e meu trabalho. é difícil não olhar quando a pessoa comenta: "não olha agora!" mas eu, ao contrário, fico sem jeito e até um pouco bravo com quem comenta assim, exatamente porque a pessoa não tem a mínima preocupação em disfarçar, mesmo querendo que eu dirfarce! é só um exemplo... ou quando pensamos alto, sem querer(querendo) e soltamos exatamente o que alguém precisaria ouvir em um momento inoportuno criando a tal situação constrangedora do silêncio. que nada mais é que todas as pessoas pensando ao mesmo tempo sobre a tal coisa, que é provavelmente incomum. bom, mas também vejo isso no meu trabalho, onde tenho que falar, falar, falar e os contribuinte, ao invés de aproveitar o tempo com um pouco de conhecimento, já que é de próprio interesse, preocupam-se mais em gongar a prefeitura, os políticos e até a mim, dependendo do grau da tpm ou como gosto de classificar: pessoas que não trepam!

eu sei que a gente pode estourar de vez enquando, que é incontrolável em alguns momentos, mas de que adianta culpar o stress se somos responsáveis por nossas prórprias atitudes. "cada um tem o que merece" é outro clichê ótimo para usar nessas horas! é por isso que eu falo que a revista vida simples deveria ser de leitura obrigatória: lá fala sobre meio-ambiente, economia, relacionamento, auto-conhecimento, cultura, música, arte... bem completa e fácil, é simples, como o nome! inclusive a minha assinatura acabou e quem estiver disposto a me dar de presente, eu aceito! foi presente também a minha primeira assinatura!

mas a minha conclusão é que podemos nos poupar de certas momentos em que poderíamos ter pensado duas vezes antes de ter pensado alto e nessas horas fingir naturalidade, mantendo o bom-senso e o equilíbrio, porque cada um tem o que merece e a vida é uma roda gigante, então quem com ferro fere, com ferro será ferido, então tudo terá seu final feliz, porque se ainda não é feliz, é porque não acabou, já que a vida é o caminho e não o destino. e agora é agora!

3 comments:

  1. Parabéns Alex , texto ótimo adorei

    agora ke descobri seu blogo vou acompanhar seus post

    abraço!

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  2. ja acabou a assinatura??
    putz preciso pensar no proximo presnete entao ;)
    beijos

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  3. clichês muito bem colocados por sinal...
    adorei o texto (finalmente li algo novo, hahaha)
    entendo o que vc quer dizer, pois embora eu não seja funcionária pública sou estagiária do Memorial da América latina, ou seja, trabalho com uma porção deles...
    Quanto a "Vida Simples", acho q vou assinar....ou melhor, ela deveria ser tipo o jornalzinho do metrô: de graça e todo mundo lê...

    beijos

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