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20080111

flagrantes da vida real

uma freira faz sinal para um táxi parar.
ela entra e o taxista não pára de olhar para ela:
- por que você me olha assim?

ele explica:
- tenho uma coisa para lhe pedir, mas não quero que fique ofendida.

ela responde:
- meu filho, sou freira há muito tempo e já vi e ouvi de tudo. com certeza não há nada que você possa me dizer ou pedir que eu ofensivo.

- sabe, é que eu sempre tive na cabeça uma fantasia de ser beijado por uma freira...

a freira:
- bem, vamos ver o que é que eu posso fazer por você: primeiro, você tem que ser solteiro, e também católico.

o taxista fica entusiasmado:
- sim, sou solteiro e até sou católico também!

a freira olha pela janela do táxi e diz:
- então, pare o carro ali na próxima travessa.

o carro para na travessa e a freira satisfaz a velha fantasia do taxista.
mas, quando continuam para o destino, o taxista começa a chorar:
- meu filho - diz a freira - por que é que está chorando?

- perdoe-me irmã, mas confesso que menti: sou casado e sou ateu.

a freira conforta-o:
- deixa pra lá, eu também menti. estou a caminho de uma festa a fantasia chamo ricardo!

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acabei de receber essa piada por e-mail, aqui no trampo e coincidentemente ontem eu estava lendo no jornal, uma matéria sobre um transexual que perdeu a guarda do filho de um ano de idade, quando o juíz alegou a impossibilidade de criação do menor pela pessoa, por não se tratar de um padrão normal de família e isso poderia prejudicá-la.

hoje mesmo aqui na prefeitura atendi uma moça simpática que me perguntava sobre os impostos do ccm para abrir uma empresa, informações sobre pessoa jurídica e tal, já que ela queria abrir um salão de cabelereiro. se não fosse pelo pomo de adão, pêlos por fazer e uma voz rouca (até aí normal!), tenho certeza que a pessoa passaria despercebida por mulher, porque até eu, muito observador, cheguei a ficar na dúvida. a questão é que, atualmente, convivemos com milhares de pessoas diferentes e classificar uma família como fora dos padrões normais chega a ser curioso, porque qual é o padrão atual? ainda mais quando é uma questão de adoção.

acredito que quem adota, pensa na criação, no desenvolvimento, no aprendizado, no acolhimento, na ajuda. não consigo ver um lado negativo nisso, pra mim não há contras. problemas famíliares existem de milhares: o pai que bate na mulher, a mulher que trai o marido com até mesmo o cunhado, ou não, mas isso independe de opção sexual. é tão triste ver que a criança tem que passar por isso, ao invés de agir com naturalidade numa situação dessas, porque com aparência ou não de mulher, será o transexual a pessoa quem irá fazer o papel que sirva de exemplo para que a criança não cometa os mesmos erros que ela ou mesmo os erros das pessoas ao seu redor, como o tal juíz.

então fica aí a dica!

;)

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