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20090226
Eu sou auto-destrutivo(a)!!!
Você é o tipo de pessoa que não preza nem um pouco o seu corpo? Não dá a mínima pra 'geração saúde'? Diz sim às drogas e ainda se diverte com elas? Se quer fumar, fuma, se quer beber, bebe, se quer foder, fode? Sabe que aquele(a) fdp tá só te usando, mas mesmo assim vai lá e beija ele(a)? Arrisca a vida por uma balada bem pirada e ainda faria de novo? Vive perigosamente, dá dedo pra todo mundo, rola na sarjeta? Faz o estilo 'lixo humano' e 'decadente fashion' nas baladas, sempre com um drink amigo e um cigarrinho companheiro no dedo? Trocou o coração por um fígado? Se entope de junk food e ainda come sobremesa no final? Faz flash-black com o teu(ua) ex que te traiu, te usou e te jogou fora? Tem consciência que está destruindo o seu organismo, mas just don't give a shit? Às vezes faz isso até por revolta, pra entorpecer um pouco a cabeça e te tirar da fossa? Ou então simplesmente faz pra viver intensamente, não cair na rotina, pois sabe que drama dá tempero à vida? Repita comigo: Eu sou auto-destrutivo(a)!
demência no trabalho
25/02/2009 - 18h15
Trabalhar demais aumenta risco de demência, diz estudo
Da BBC Brasil
Uma pesquisa liderada por cientistas finlandeses sugere que excesso de trabalho pode aumentar o risco de declínio mental e, possivelmente, de demência.
Demência é um termo genérico que descreve a deterioração de funções como memória, linguagem, orientação e julgamento. Existem vários tipos de demência, mas o Mal de Alzheimer, com dois terços dos casos, é a forma mais comum.
O estudo analisou 2.214 funcionários públicos britânicos de meia idade e descobriu que aqueles que trabalhavam mais de 55 horas por semana tinham menos habilidades mentais do que os que faziam o horário normal.
A pesquisa, divulgada na publicação científica "American Journal of Epidemiology", descobriu que os que trabalhavam demais tinham problemas com a memória de curto prazo e lembrança de palavras.
Ainda não se sabe a razão de o excesso de trabalho causar estes efeitos no cérebro.
Mas os pesquisadores afirmam que os fatores mais importantes podem incluir o aumento de problemas do sono, depressão, estilo de vida prejudicial à saúde e o aumento do risco de doenças cardiovasculares, possivelmente ligados ao estresse.
"As desvantagens das horas extras devem ser levadas a sério", afirmou a pesquisadora que liderou a pesquisa Marianna Virtanen, do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional.
Efeito cumulativo
Os funcionários públicos que participaram do estudo fizeram cinco testes diferentes para avaliar a função mental, uma vez entre 1997 e 1999 e novamente entre 2002 e 2004.
Os que faziam mais horas extras tiveram pontuações menores em dois dos cinco testes, que avaliavam raciocínio e vocabulário.
Os efeitos eram cumulativos, quanto mais longa a semana de trabalho, piores eram os resultados nos testes.
Os empregados que trabalhavam em excesso tinham menos horas de sono, relatavam mais sintomas de depressão e consumiam mais bebidas alcoólicas do que os que trabalhavam apenas no horário normal.
O professor Mika Kivimäki, que também trabalhou na pesquisa afirmou que os cientistas vão continuar com o estudo.
"É particularmente importante examinar se os efeitos são duradouros e se o excesso de trabalho pode levar a problemas mais graves como demência".
Cary Cooper, especialista em estresse no local de trabalho na Universidade de Lancaster, Grã-Bretanha, afirmou que já se sabe há algum tempo que trabalhar em excesso de forma regular pode prejudicar a saúde em geral, e agora este estudo sugere que também pode haver danos ao funcionamento mental.
"Isto deve enviar uma mensagem aos empregadores de que insistir que as pessoas trabalhem em excesso na verdade não é bom para os negócios", disse.
"Mas a minha preocupação é que em uma recessão as pessoas trabalhem mais. (...) As pessoas irão para o trabalho mesmo se estiverem doentes, pois querem mostrar comprometimento e garantir que não sejam os próximos funcionários demitidos", acrescentou.