Pages

20090316

Um dia (quase) igual aos outros

assisti esta peça na sexta-feira 13 e recomendo!
as infos abaixo achei aqui!

Direção e tradução: Neyde Veneziano. Intérprete: Débora Duboc
Um dia (quase) igual aos outros de Dario Fo e Franca Rame

Durante quase 20 anos, “Um dia (quase) igual aos outros” fez sucesso entre os europeus. Pela primeira vez, a peça escrita em 1986 por Dario Fo, 83, e sua mulher Franca Rame, 80, é montada no Brasil. Dirigida e traduzida por Neyde Veneziano, especialista na obra do dramaturgo italiano, a peça ganha o palco do CCBB encenada por Débora Duboc, que vive Julia, a empresária bem sucedida, mas sozinha.



Informações:

Data: sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 - domingo, 5 de abril de 2009
Horários: 19h30 (qui/sex/sab) - 18h00 (dom)
Local: Centro Cultural Banco do Brasil, Rua Alvares Penteado 112
Organizado por: Centro Cultural Banco do Brasil
Em colaboração com: Istituto Italiano di Cultura
Informações: 3113.3651/52

voyeur@sp


voyeur@sp

Exposição
Host:
Bruno Zanardo
Type:
Network:
Global
Date:
Monday, March 16, 2009
Time:
7:00pm - 11:55pm
Location:
nou.
Street:
Ferreira de Araújo, 419
City/Town:
São Paulo, Brazil
Vernissage da exposição "voyeur@sp"
Fotos: Bruno Zanardo

A exposição "voyer@sp" retrata a curiosidade humana sobre a vida de outras pessoas, a vontade de ver pelas janelas, em um passeio noturno pela cidade de São Paulo. Natural de São Paulo, Bruno Zanardo começou na fotografia como assistente do fotógrafo Clicio Barroso. Participou de várias exposições, inclusive internacionais, e por três vezes recebeu menção honrosa no Circuito Sul-Brasileiro de Fotografia. Participou também da direção de fotografia do curta-documentário "69", sobre as prostitutas que trabalham na região da Estação da Luz, inscrito em festivais nacionais e internacionais como "Tudo é Verdade" e no 15o. Mix de Diversidade Sexual onde ganhou os prêmios de Melhor Curta Nacional e Escolha do Público entre outros prêmios.

Enquanto isso, no rodízio...

recebi da si!

- Estômago: - Cara, manera aê com o que vai comer. Essa semana foi foda. Manda uns vegetais pra dentro, porque as coisas no intestino estão feias.

Primeiro prato (800g): arroz, feijoada, cupim, picanha, coração de galinha e tomate.
- Estômago: - Tá de sacanagem, né? Duas rodelas de tomate? E essas carnes mal-passadas? Pelo menos mastiga direito essa porra.

Segundo prato (550g): arroz, costela, picanha, alcatra e salada de maionese.
- Estômago: - Chega de carne, cara, não cabe mais nada aqui. Lembra daquela úlcera? Tá faltando pouco pra cicatriz abrir. Tu quer fuder com tudo, né? Manda um pouco de água.

Bebida: Coca-Cola 600ml
- Estômago: - Seu imbecil, eu falei um pouco de água.
- Eu: - Ué, Coca-Cola tem água. E ainda ajuda a dissolver a carne.
- Estômago: - Coca-cola tem o inferno dentro, porra. Tá fudendo aqui com o suco-gástrico.
- Esposa: - Amor, com quem você tá falando?
- Eu: - Nada, não, tô pensando alto.

Sobremesa: 300g de pudim
- Estômago: - Eita porra, cabe mais não. Tá ouvindo?
- Intestino: - O que tá acontecendo aí em cima? Que zona é essa?
- Estômago: - O cara tá empurrando comida. Agora veio pudim pra dentro. Não sei mais o que fazer.
- Intestino: - Vamos mandar direto.
- Estômago: - O quê?
- Intestino: - É isso aí, operação descarga.
- Estômago: - Cara, o cérebro não vai gostar.
- Intestino: - Foda-se o cérebro, ele nunca veio aqui em baixo pra saber como são as coisas.
- Estômago: - Vamos dar mais uma chance pra ele. Eu acho que ele não vai mais...

Bebida 2: cafezinho
- Estômago: - Filho de uma puta. Vou explodir.
- Intestino: - Operação descarga iniciando. Anda, libera o canal do duodeno que eu já tô conversando com o esfíncter.
- Coração: - Que que tá havendo aí embaixo? A adrenalina tá aumentando muito.
- Intestino: - Operação descarga.
- Coração: - Quem autorizou isso? O cérebro não me mandou nada.
- Estômago: - Foda-se aquela geléia! Nem músculo tem.
- Intestino: - É isso aê, foda-se essa géleia inútil. Vinte segundos pra abrir o esfíncter anal. Quero ver o ânus arder com esse suco gástrico.

- Esposa: - Amor, você tá passando bem? Tá suando todo, aonde você vai?
- Eu: - Preciso ir ao banheiro, urgente. Paga a conta e me espera no carro.
- Esposa: - O que você comeu?
- Eu: - Não sei. Acho que foi o tomate.