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20090910

sem título

"Ela se pergunta quantas almas tem.
Depois de tantas mudanças, tantos momentos, tantos agoras.
Já nao sabe quem é.
Não chega a conlusao nenhuma.
Quando imagina entender-se, muda outra vez.
Sem aviso prévio.
O céu? nem muda mais de cor.
Os pássaros? já nao fogem da tempestade por vir.
Tudo segue, como se a calmaria reinasse o seu mundo.
Ela se transforma em tudo:
Em tudo que vê, que sente.
Em cada suspiro, cada aperto do coraçao, cada lágrima rolada, cada sorriso com medo, cada gargalhada de doer a barriga.
São tantas transformaçoes, que ela só se estranha.
Se desconhece.
Ela não consegue ter calma, se preocupa muito.
Tem muita alma, muitas.
Algumas puras, outras egoístas, mas todas intesas e verdadeiras.
Ela tem sede de viver o tempo todo.
E estranhamente, as vezes bebe a vida,
E num gesto seco,
Cospe na calçada."

TS

chove em sp...




Há dois tipos básicos de precipitação: estratiformes e convectivas. As precipitações podem estar associadas a diferentes fenômenos atmosféricos sob diferentes escalas de desenvolvimento temporal e espacial. Por exemplo:
  • Chuvas frontais são causadas pelo encontro de uma massa fria (e seca) com outra quente (e úmida), típicas das latitudes médias, como as de inverno no Brasil Meridional que caminham desde o Sul (Argentina) e se dissipam no caminho podendo , eventualmente, chegar até o estado da Bahia. Por ser mais pesado, o ar frio faz o ar quente subir na atmosfera. Com a subida da massa de ar quente e úmida, há um resfriamento da mesma que condensa e forma a precipitação.
  • Chuvas de convecção são também chamadas de chuvas de verão na região Sudeste do Brasil e são provocadas pela intensa evapotranspiração de superfícies úmidas e aquecidas (como florestas, cidades e oceanos tropicais). O ar ascende em parcelas de ar que se resfriam de forma praticamente adiabática (sem trocar calor com o meio exterior) durante sua ascensão. Precipitação convectiva é comum no verão brasileiro, na Floresta Amazônica e no Centro Oeste. Na região Sudeste, particularmente sobre a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e sobre a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) também ocorrem tempestades convectivas associadas a entrada de brisa marítima ao final da tarde com graves conseqüências sobre as centenas de áreas de risco ambiental. Estas chuvas também são conhecidas popularmente como pancadas de chuva,aguaceiros ou torós.
  • Chuvas orográficas (ou Estacional) são também chamadas de chuvas de serra e ocorrem quando os ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreiramontanhosa, como é normal nas encostas voltadas para o mar. São comuns nos litoraisparanaensecatarinense e paulista e em todo o litoral brasileiro na Serra do Mar. Esse tipo de precipitação pode estar associada a presença do efeito Föhn, que condiciona a existência de áreas mais secas a sotavento dessas barreiras.

As maiores precipitações registradas na região sudeste ocorreram em fevereiro de 1966 quando durante um tórrido verão se juntaram uma frente fria com as precipitações convectivas e na Serra do Mar as chuvas orográficas, ocasionando grandes desastres sobretudo no eixo Rio-São Paulo. Esta chuva excepcional de período de retorno ou recorrência calculado como cerca de 100 anos está registrada no livro "Enchentes no Rio de Janeiro" publicado pela SEMADS-GTZ.


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