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20101116

OLHA A ONDA!

        
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Um ex-surfista americano agora se dedica a uma atividade inusitada: fotografar ondas de dentro delas. Clark Little, de 39 anos, começou a fazer as imagens depois que sua mulher manifestou o desejo de ter uma foto para decorar a casa do casal, no Havaí.
Há dois anos, ele vive do dinheiro que ganha com a venda das fotos.

"O mar é minha segunda casa e eu amo o que faço", disse Little. "Não existe para mim aquela sensação de encarar o trabalho como uma obrigação."

O fotógrafo conta que para obter as melhores imagens, ele utiliza uma câmera capaz de obter até dez fotos por segundo.
As ondas que ele encara variam entre 90 cm e 4,5 m.
Muitas vezes, ele chegou a ser arremessado a até 10 m de distância de sua localização original.

"Sempre existe um risco para mim, por conta da força e tamanho das ondas. Mas minha experiência como surfista me deixa à vontade para encarar as ondas sem medo", afirmou.
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Vinho de Merda

Vinícola criticada resolve lançar "Vinho de Merda"!

No sul da França, os fabricantes de vinho estão usando a má fama que têm de produzir bebidas de qualidade ruim para alavancar as vendas. E por incrível que pareça, a estratégia está dando certo. O rótulo da garrafa mostra uma mosca como símbolo

Em Languedoc, no sul do país, os viticultores batizaram a garrafa de Le Vin de Merde, nome que poderia espantar o cliente. No entanto, o vinho rosé está agradando o paladar dos degustadores.

Para incrementar o comércio, os bares oferecem a degustação da bebida, antes de mostrar o rótulo da garrafa.

Outro fator que colabora para o sucesso de vendas é o preço. A garrafa é vendida a 7 euros.

Os viticultores celebraram o bom resultado: o estoque inteiro desse ano foi vendido.

Deborah Engel - Paisagens Possíveis






A artista Deborah Engel inaugura, no dia 18 de novembro, no Artur Fidalgo, a exposição “Paisagens Possíveis”. A artista paulistana radicada no Rio de Janeiro, apresenta 22 fotos da série homônima. São “paisagens imaginárias” que misturam imagens contidas em revistas sobrepostas em cenas reais clicadas pela própria artista. Das paisagens sobrepostas surge uma terceira imagem, efêmera, que combina o real e o imaginário. Deborah apresenta ainda a vídeoinstalação “Lugares Possíveis”, um desdobramento da série fotográfica.

É assim que sobrepõe a imagem de senhoras inglesas, retirada de uma revista, com uma casa de um trabalhador rural em Minas Gerais. É assim, também, que une a foto de uma revista que mostra um caboclo cercado de suas galinhas na Amazônia, com um galinheiro no Rio de Janeiro.

No decorrer de sua carreira, Deborah foi se interessando pela transitoriedade, como um paradoxo ao registro fotográfico. Na série Tudo é passageiro (2009), fotografou usuários de transportes coletivos no Rio de Janeiro, com seus objetos pessoais e características próprias, durante o percurso que realizavam. A mesma preocupação é vista em outros grupos de trabalho, como Série em transe (2007).

“Em Paisagens Possíveis, procuro criar uma relação entre o ser e o estar, tanto do ponto de vista poético e simbólico quanto no aspecto formal do trabalho”, diz a artista. São paisagens efêmeras, que surgem de uma composição transitória entre a mídia (revista) e a paisagem. Através da fotografia, esta paisagem transitória se transforma em registro permanente”.
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