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20110428

VOZ DO CORAÇÃO ♫

Tudo que era velho, se fez novo
E o ontem, hoje já é futuro irmão
O presente vivo pra eternizar o amanhã
Eu vou vivendo ouvindo a voz do coração
Só vou se for ouvindo a voz do coração
Do futuro nada sabemos,
Mas sabemos da nossa condição
Também sabemos o que queremos
E aí que chego a conclusão
Tudo que era velho, se fez novo
E o ontem, hoje já é futuro irmão
O presente vivo pra eternizar o amanhã
Eu vou vivendo ouvindo a voz do coração
Eu vou vivendo ouvindo a voz do coração
Só vou se for ouvindo a voz do coração
Do futuro nada sabemos,
Mas sabemos da nossa condição
Também sabemos o que queremos
E aí que chego a conclusão
Eu vou vivendo ouvindo a voz do coração
Só vou se for ouvindo a voz do coração

 planta & raiz
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CARLOS BEVILACQUA

VOLTA

Nas esculturas apresentadas em “VOLTA”, as partes estabelecem entre si uma relação necessária, essencial e, se poderia dizer, natural. Elas só fazem o que os materiais – madeira, ferro e pedra – permitem. Há nelas um modo de operar concreto, construtivo. E a força das partes se anula para construir a leveza da forma, como nas esferas de diferentes dimensões que se entrecruzam suspensas por linhas de “Inclinação Horizontal”.

A mostra é composta de seis esculturas. A linha e a esfera ou seus segmentos são recorrentes. Mas o que volta nas obras nunca é igual. Além de recorrências formais cada peça individualmente parece nos mandar de volta a atenção que lhe enviamos como numa parábola. Em sua forma abstrata e interrelações geométricas, o todo cria símbolos tridimensionais cujo sentido se aproxima do nada. O próprio título “VOLTA” devolve ao leitor, como sentido, o movimento que a palavra lhe dirige enquanto signo. Mas o que volta também pode ser o que há em comum, semelhanças. As esculturas investigam, de modo poético, o que nos faz humanos: a dimensão espiritual e o processo de abstração pelo qual criamos linguagem, relacionando o particular em idéias gerais. Uma idéia geral é sempre uma potencialidade. O seu modo de ser é in futuro. O artista põe a matéria a serviço do imaterial, mas não faz isso negando-a, e sim considerando-a como uma realidade concreta.

Tanto os materiais utilizados como as relações de proporção e distância são encontrados na natureza. Bavilacqua utiliza ainda objetos: chumbo de pesca – que mostra o fio de prumo em “Ek momento” – e redoma de vidro, em “Meu canto”, que parece pôr uma aura sobre o ponto de encontro das linhas horizontal e vertical ao envolvê-lo com o elemento imaterial do ar. O artista alia o suprasensível à esfera do imanente e do natural, ao que há de inalienável em cada um.

Fernando Gerheim


Artur Fidalgo Galeria
Abertura 05 de maio de 2011 quinta-feira 19h às 23h
Exposição 05 de maio à 11 de junho de 2011
2ª a 6ª de 10h às 19h, Sáb de 10h às 14h
Rua Siqueira Campos n° 143,  2° piso - ljs 147/150
Copacabana - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
entrada franca
faixa etária livre
tel. 55 21- 25496278
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