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20090213

Cabine 'cornofônica'

Cabine 'cornofônica' faz sucesso em bar de SP!
Ela tem opções que simulam barulho de trânsito, aviões, tiros e até gemidos.
Foi criada para 'salvar' clientes que não querem revelar que estão em um bar.

Cabine instalada em bar simula sons para despistar o real paradeiro dos clientes (Foto: Carolina Iskandarian/G1) Tarde da noite. Preocupada, a mulher liga para saber o paradeiro do marido. Ele atende o telefone e, ao fundo, barulho de carros, buzina, avião, tiroteio e até gemidos. Na verdade, o homem está em um bar, mas corre para a cabine cornofônica, onde pode falar 'tranqüilamente' e acionar os ruídos para disfarçar e tentar enganar a esposa ou namorada. A cabine, também usada pelas clientes, foi montada em um estabelecimento nos Jardins, área nobre de São Paulo, e vem atraindo curiosos.


A idéia foi do proprietário do Boteco Brasil, Leopoldo Buosanti Neto, de 40 anos. 'Eu via o pessoal saindo desesperado até a rua para atender o celular porque não queria que a mulher descobrisse que ele estava em um bar', explicou. O empresário jura que a invenção tem feito sucesso até mesmo entre as mulheres. 'A opção que mais usam é do (barulho) trânsito'.

Para chamar a atenção, a cabine cornofônica é vermelha, lembra as de telefone usadas na Inglaterra e fica logo na entrada do bar, inaugurado em 1964. Para o Diretor Financeiro Leonardo Braz, 26, não tem como não enganar a companheira. 'A mulher acredita. Para isso, Manuel quando precisa, aperta o botão 'aeroporto', em que uma voz simula as que anunciam vôos pelo alto-falante. 'Eu nunca vi isso em lugar nenhum. É a cara do brasileiro. É zoeira', disse. Se escolhesse a opção 'chute o balde', gemidos intensos de mulher poderiam ser ouvidos.

Black Saturday

Como todos devem saber, a mais de uma semana na Austrália (mais especificadamente no Estado de Victoria - onde eu moro) está em situação de calamidade. Conhecida pela palavra inglesa de bushfire (queimadas em portugues), toda uma comunidade de 5 milhões de habitantes está focada para ajudar o próximo. Sabado, dia 7 de fevereiro de 2009, ficou marcado como Black Saturday. Onde mais de 180 pessoas perderam a vida, e mais de milhares ficaram sem casa, carro ou qualquer pedaço de terra. Tudo virou cinzas escuras! Da cidade em que moro, era possível ver a cor do céu num cinza-dourado que eu nunca vi e só rezo para parar de ver.

E como isso começou: Bom, uma série de fatores multiplicam esse resultado:
- o calor que faz na Austrália a mais de uma semana é pra mais de 40 graus;
- os ventos fortes e quentes transformam tudo num grande bafo-forno;
- as secas nesta região já duram a mais de 2 meses sem nenhuma chuva;
- a árvore predominante na Austrália é o Eucalipto (que tem é combustível natural);
- e a pior: pessoas iniciam fogueiras para que isso aconteça.

Sei que o Brasil sofre com as terríveis enxentes, enxentes que devastam cidades e até mesmo estados. Porém a Austrália tambem sofre com isso; pouco mais ao norte, no Estado de Queensland (onde se localiza a cidade de Brisbane e as famosas praias de Gold Coast) os habitantes sofrem com as enxentes praticamente diárias.

Isso tudo eu falo, pois significa que mais de 10 milhões de pessoas estão diretamente afetadas com os desastres naturais que ocorrem no país... Só um detalhe: A Austrália tem apenas 20 milhões de habitantes em todo o seu território.

Por isso que a proporção dos desastres naturais afetam a todos. Espero ter falado um pouquinho sobre isso, e se quizerem saber mais informações sobre isso, tem outro post no meu blog (http://glauciabaldi.blogspot.com/) falando sobre isso, e abaixo 2 links em ingles também falando.

Um beijo grande para cada um, de uma baixinha bem emocionada...
Glau

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C.T.T.A.

No Brasil, durante o período colocial, a criação artística teve na igreja o principal meio para o seu desenvolvimento. A escultura, a pintura e a arquitetura religiosa constituem nossa herença artístico-cultural e histórica, evidenciando grandes mestres, como Veiga Vale, Manuel da Costa Ataíde, Antonio Francisco Lisboa e tantos outroa brasileiros criativos, adaptando novos materiais, mais acessíveis às suas criações. Grande parte dessa 'herança' vem se desagregando, se decompondo, se subtraíndo devido ao descuido, desinteresse político, má conservação, vandalismo e roubo. Agravando ainda maisesse quadra, as 'famosas' restaurações sem ética, sem domínio técnico, corrompendo critérios pré-estabalecidos, vem sendo realizadas de Norte a Sul, por pessoa, muitas vezes de boa vontade, mas sem a menor capacitação profissional.

Procedimentos equivocados, repinturas, decapagens, purpurinas, tinas automovivas e de paredes, sintéticas, verniz naval, óleo e acrílico irreversíveis, são aplicados sem dó sobre delicadas esculturas de cedro ,retábulos, portas e altares talhados com esmero e belas pinturas parietais e tetos, sepultando assim as possibilidades de levantamente de dados sobre técnicas e materiais originais, e provocando a destruição documental desse conjunto para sempre. Assistir a essa perda silenciosa, e às vezes tão ruidosa, sem nada fazer, pode ser simplesmente desinteresse, conivência ou até ignorância.


Curso Técnico de Conservação e Restauração
C.T.T.A. - UNIDADE SÃO PAULO (IPIRANGA)
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templodaarte@uol.com.br