a gente é um pouco de todos quem [achamos] que conhecemos. afinal, nem nós mesmos sabemos! somos uma soma de experiências únicas, formando pensamentos e tomando atitudes desde o nascimento, quando começamos a entender, a falar, pensar, mas sempre influenciados: aprendendo ou errando com os outros, a partir de registros em nossa mente, de hipóteses, incertezas, de acertos... que não são seus, já que vivemos vidas diferentes, já que não é possível prever o futuro [ou é?] e já que cada um vive sua própria vida [ou não?] porque a gente absorve o que quer [e o que não quer] aí leva consigo, tá lá guardado, tudo! só que tem a questão de instinto, tem a questão da loucura, do [im]previsível, da [in]consciência e da justificativa... estamos preparados? mas pra quê? pra quem? porquê? se o agora é tão efêmero, porque não nos preocupamos em simplesmente viver? o que nos impede de desfocar nossos objetivos e viver em outro lugar? surtar e sair sem rumo, tentar uma nova vida em outro lugar? viver de agricultura... mas então, pode ser medo? do quê? de quem? de perder tudo? tudo o quê? o que nós temos? o que a gente leva? nossas conquistas têm pesos relativos, são elas materias, sentimentais, filosofais? é lógico que uma série de fatores nos influencia a traçar um rumo e seguir uma meta, mas é possível... dependendo de sua inquietação! tudo é uma questão de tempo...
mas agora é agora! agora eu escrevo isso e agora você lê! faz alguma diferença? eu espero que sim... gosto de pensar que faço as pessoas pensarem, porque é isso que eu gosto de fazer, desligar-me da rotina automática e pirar sobre a vida... fazer as coisas de maneiras diferentes: conversar, discutir, analisar e tentar entender...
"a busca, não nasce da consciência da plenitude, mas da sensação de carência, da mutilação" [júlio cortázar]
mas e você, quem é?
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