estou triste e ultimamente tanta felicidade alheia me irrita! confesso: tenho inveja, e cometos todos os outros seis pecados também. estou em um inferno astral antecipado seis meses e não entendo, está tudo dando errado! quando era solteiro, queria namorar, mas agora que namoro, tenho dúvidas, nóias, cobranças... dois anos se passaram e o que no começo era muita pele, imaturidade e afins, hoje vejo meu amor me excluíndo dos seus planos, nas viagens. inclusive até já tinha sugerido pro feriado! não temos planos juntos. não temos planos. qual meu plano? pagar minhas contas, sair do vermelho, arranjar um tempo pra poder desenhar, fazer academia, cuidar do meu corpo e saúde, juntar grana pra viajar... cuidar de mim, me preocupar comigo, porque quem mais se preocupa? quem? sim, estou carente...
quem me conhece sabe que já escrevi isso muitas vezes, inclusive no meu antigo blog! e nunca consigo concretizar nada, sempre coloco a culpa em algo ou em alguém e na real sou eu o verdadeiro causador de tudo! é difícil... pior ainda escrever tudo isso! minha cabeça está a mil e não sei o que faço. além disso continuo sem perspectiva na prefeitura, mas como já brisei muito aqui sobre isso, vou pular essa parte! tem também meu freela que ultimamente acho que sou incapaz de fazer coisas que parecem simples, me sinto inútil. queria poder conferir um bilhete premiado, assim viajaria pelo mundo e esqueceria de tudo, renovaria a alma, conheceria todos os mares, várias culturas, faria mais parte do mundo. meu mundo. qual meu mundo? queria ter uma família que estivesse disposta a me ajudar ou que pelo menos se preocupasse em saber qual a minha situação... porque é fácil palpitar na vida alheia, difícil é se comprometer a ajudar!
alguém me ajuda? tô desabafando tudo porque cada dia que passa aparece uma nova preocupação e porquê? sempre fui da idéia que a vida é feita de equilíbrio, mas estou super descompensado. não saio mais, não me divirto mais. e se saio, quando rola, tenho ressaca moral, vergonha alheia ou gasto mais do que poderia... penso muito em como o pessoal mesmo morando em barracos consegue sorrir, mesmo quando não tem nada e perde tudo na enchente... penso nas famílias com milhares de filhos, todos com fome, sem ir pra escola, como conseguem se sustentar? doenças terminais, prisões perpétuas, comparado à tudo isso minha vida seria ótima! mas não é, pelo menos não agora. estou triste, confesso! estou pagando meus pecados em suaves (e praticamente intermináveis!) prestações...