Venho solicitar a sua adesão a este manifesto de solidariedade a Soninha, que tem a coragem de criticar a vergonhosa forma de atuação da Câmara Municipal de São Paulo. Por isso, Soninha vem sendo hostilizada pelos demais vereadores paulistanos e, veja só a ironia, até ameaçada de cassação por falta de decoro!!! (mas não deveria ser o contrário???) Portanto, não se trata de um manifesto partidário e muito menos um apoio eleitoral ou declaração de voto, mas simplesmente de um clamor pela ética e transparência na política, e um repúdio à prática de jogar toda a sujeira debaixo do tapete e de perseguir quem acusa em vez de esclarecer os fatos denunciados. Podemos contar com a sua adesão ao manifesto?
Atenciosamente,
Maurício García
Nós, cidadãos e cidadãs que ainda acreditamos que a ética e a transparência são essenciais à política e à democracia, repudiamos veementemente os atos de hostilidade contra a vereadora e candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, e consideramos inadimissível qualquer tentativa de intimidação ou ameaça de punição pelo simples fato de manifestar o seu pensamento e as suas opiniões.
Estamos todos solidários à vereadora Soninha neste momento, pela coragem de jogar luz sobre a obscuridade da Câmara Municipal de São Paulo - e pelo desprendimento de abrir mão do conforto e do comodismo de uma reeeleição praticamente certa como vereadora para entrar em uma campanha majoritária e influenciar decisivamente nos rumos do debate político e programático da cidade.
Quando Soninha afirmou na sabatina do jornal "O Estado de S. Paulo" que os vereadores paulistanos fazem acertos de todos os tipos e diferentes nuances, mais ou menos republicanas, para a aprovação de projetos na Câmara, foi como se riscasse um fósforo sobre um barril de pólvora.
A grande maioria dos vereadores simplesmente não admite que algum de seus pares questione as práticas e métodos próprios do parlamento paulistano. Quase como o "código de honra" da máfia, que manda exterminar quem se opõe às regras do crime organizado, alguns vereadores pedem a cabeça de quem ousa questionar o modus operandi das negociações realizadas na Câmara Municipal.
Não é segredo para ninguém que os projetos de lei - seja de iniciativa do Executivo ou dos vereadores - só entram em pauta após acordo entre os líderes partidários. Como se chega a esses acordos é o grande tabu - que a imprensa não aprofunda e que Soninha vem apontando desde o seu primeiro ano de mandato, sem grande repercussão.
Agora que é candidata à Prefeitura, as mesmas declarações ganham um enfoque diferenciado. Mas a nossa indignação é a mesma de Soninha contra essa prática dos vereadores paulistanos - que, em vez de pedirem a apuração das acusações e o esclarecimento das suspeitas, querem a punição da acusadora. Muito singular este senso de justiça e transparência.
Porém, São Paulo reivindica um novo parâmetro ético para qualificar o debate e dignificar a nossa representação política. Assim, a postura de Soninha deixa de ter apenas um caráter partidário para se transformar em um clamor de todos aqueles que amam esta cidade e desejam resgatar os sonhos e a esperança de uma sociedade mais digna, justa e humana.
Roberto Freire, presidente nacional do PPS
João Batista de Andrade, cineasta e ex-secretário estadual da Cultura
Paulo Baia, professor do Departamento de Economia da PUC
e seguem as demais assinaturas...
e seguem as demais assinaturas...
IMPORTANTE: A participação é aberta a qualquer cidadão. Estão listadas acima apenas as assinaturas iniciais do documento. A íntegra dos nomes dos apoiadores será atualizada e divulgada no decorrer dos dias. Para aderir ao manifesto, envie um e-mail para: vergonha@uol.com.br
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