(recebi por e-mail)
Este é um princípio bem conhecido. O ser humano gosta do que é familiar. E aquilo que parece com você é mais fácil de aceitar. Aqueles que pensam como você, aqueles que tem aparência semelhante, que fizeram a mesma faculdade, que moram no mesmo bairro, etc., são mais familiares. Aquilo que é familiar é confortável e você se sente mais seguro com isso.
As diferenças, por outro lado, nos incomodam. As diferenças, de alguma forma representam ameaças. E é por isso que muitos querem suprimir rapidamente as diferenças. Ameaças precisam ser eliminadas... Discriminação racial, intolerância religiosa, intolerância ideológica, etc. são manifestações da dificuldade de se aceitar as diferenças.
Por outro lado, precisamos das diferenças e contrastes. Imagine você pegar uma folha de papel branco e escrever nela com caneta de tinta branca. Sem contraste, não é possível ler. Não só contraste, mas precisamos da diversidade (Você provavelmente tem ouvido/lido expressões como biodiversidade, diversidade cultural, etc.).
Você prefere uma TV P&B ou colorida? Imagine um país onde todos usam o mesmo uniforme, da mesma cor. Você já viu isso em algum lugar. Hoje em dia isso está ficando cada vez mais raro. O exagero na busca da semelhança e do familiar nos limita. E isso pode nos levar a distorções desastrosas. Novas idéias são descartadas, criatividade é desprezada, atitudes fora do padrão são reprimidas.
A natureza possui mecanismos de alerta para esses exageros. Um desses mecanismos é acionado no caso de casamentos cosanguineos onde as chances de geração de filhos problemáticos é bem maior que em situações normais. O problema do homem é muito parecido com o da mulher e a soma desses problemas (atenção para o detalhe: a soma) se manifesta nos filhos.
E você? De que forma está cultivando a diversidade? Uma atitude muito útil é a de curiosidade, ao invés do medo ou da desconfiança.
Talvez você queira começar pelas coisas como experimentar pratos diferentes, assistir a filmes diferentes, ler livros que nunca pensou em ler, falar com pessoas com quem não costuma falar. Com curiosidade.
Cultivar a diversidade tem outro nome: expandir sua zona de conforto.
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