por: Ana Luiza Ponciano
O céu desabava vermelho naqueles dias estranhos de um maio nada distante. Ela, uma sonhadora enrustida atrás de óculos grossos e uma malha cinza, percebia quase que num cataclisma que o tempo não tinha passado.
A vida deixava rastros e ele, com olhos vesperais, aguardava por uma chance. Chance de conseguir abrir espaço em seus dias, de fugir da sua essência. De encontrar um novo jeito. Mas será que existe esse jeito?
Enquanto isso, em seu caderno de anotação ela confidencializou que sentia sua falta, mas que nunca conseguia olhar em seus olhos.
A vida foi dividida e assim ficou pequena demais. Melhor então deixar quieto…vazio. Ninguém esquece ninguém e os dias vão se arrastando. Sorte? Ah, deixa pra lá, vamos tomar um expresso, deve dar muito trabalho ser feliz.
A vida deixava rastros e ele, com olhos vesperais, aguardava por uma chance. Chance de conseguir abrir espaço em seus dias, de fugir da sua essência. De encontrar um novo jeito. Mas será que existe esse jeito?
Enquanto isso, em seu caderno de anotação ela confidencializou que sentia sua falta, mas que nunca conseguia olhar em seus olhos.
A vida foi dividida e assim ficou pequena demais. Melhor então deixar quieto…vazio. Ninguém esquece ninguém e os dias vão se arrastando. Sorte? Ah, deixa pra lá, vamos tomar um expresso, deve dar muito trabalho ser feliz.
Ana Luiza Ponciano escreve aos sábados no Sete Doses.
Que máximo, amore!
ReplyDeleteAdorei a homenagem!!
Vc é o máximo!
Beijos!